sexta-feira, 7 de maio de 2010

Depois do engenheiro do Rodoanel, Dersa exonera presidente

E as mudanças não param no comando da Dersa, empresa ligada ao governo do Estado de São Paulo responsável por duas das grandes vitrines da gestão José Serra: a Nova Marginal do Tietê e o Trecho Sul do Rodoanel. Em meados de abril, foi demitido o diretor de engenharia Paulo Vieira de Souza – que foi considerado o engenheiro do ano em 2009 (veja post mais abaixo).

Agora chegou a vez do presidente da Dersa deixar seu cargo. Sem muito alarde, a empresa substituiu Delson José Amador pelo ex-diretor administrativo e financeiro José Max Reis Alves. Amador, que assumiu a presidência em 2008, acumulava o posto com a superintendência do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) – posição que deve manter até pelo menos o fim da atual gestão estadual.

Assim como na época da demissão de Vieira de Souza, houve rumores de que a saída do presidente teria relação com os atrasos na inauguração dessas obras – a nova Marginal foi entregue com trechos em obras e o início das operações no Rodoanel aconteceu um dia após Serra se desincompatibilizar do governo. A empresa, no entanto, nega qualquer tipo de atraso. Sobre a demissão do então diretor de engenharia, a Dersa informou que havia sido uma "decisão de governo". Agora, dentro da administração estadual, alega-se que Amador não precisará acumular cargos e vai desenvolver trabalho já começado no DER. Aspectos políticos também estão contidos nos comentários de bastidores. RENATO MACHADO e EDUARDO REINA

4 comentários:

José Carlos Salvagni disse...

Caro Eduardo,
Parece ter sido foi bom, tanto para a população, como para os candidatos do partido do governo paulista que as grandes obras relativas aos transportes coletivos tenham sido feitas com celeridade. Mas isso implicou em algum tipo de sobrepreço? O editor do Blog tem razão em não deixar essas demissões passarem em branco, sem maior exame.Tão ruim como obras inacabadas são obras feitas às pressas e mal acabadas. Outro desdobramento disso é a farta propaganda, que ultrapassa em muito a necessidade da população à informação.Isso se chama desperdício. Quem vai responder pelo abuso da enormidade de propaganda que o Governo do Estado tem feito para divulgar obras e serviços que, sem a propaganda, funcionariam do mesmo jeito? O mesmo, claro, tem feito o Governo Federal e, ao que tudo indica, por boa parte dos demais governos estaduais. É bom prestar bem atenção à publicidade, que é auto-exaltativa, auto-enaltecedora. Isso é pura e simplesmente esbanjamento, desperdício de recursos, privatização dos recursos do Estado em favor de interesses privados, ou seja, em imagem de partidos e candidatos.

Guilherme Scalzilli disse...

Big Brother sai às ruas

Os automóveis começarão a receber chips de computador no ano que vem. Até 2014 toda a frota do país possuirá a traquitana. A tecnologia necessária foi desenvolvida em segredo, com vistas grossas da imprensa corporativa, e está pronta. As leis já passaram.
O Poder Púbico é o maior beneficiário do dispositivo. Apanhará motoristas que não realizam inspeções, violam rodízios municipais ou deixam de pagar IPVA, multas, licenciamento. Quando administradores de índoles despóticas inventarem novas formas de lesar o contribuinte (pedágios urbanos, por exemplo), bastará aproveitar as torres de transmissão existentes.
Também as seguradoras lucrarão horrores com a possibilidade de rastrear automóveis roubados e furtados. Ou alguém acredita que o preço do seguro cairá?
Há dois problemas fundamentais nessa história. O primeiro, insanável, possui caráter doutrinário. Quanto maior a interferência do Estado sobre a individualidade, maiores o cerceamento de direitos e a violação da privacidade. O espaço público não é uma prisão de segurança máxima.
Outra conseqüência do monitoramento é incentivar uma série de novas atividades criminosas. Haverá a gangue do chip adulterado, seguradoras pagarão caixinhas para funcionários privilegiarem seus clientes (carros sem seguro serão ignorados por todos), adúlteros sofrerão chantagens, empregados serão espionados.
Pode o cidadão ser obrigado a pagar, mesmo que indiretamente, por um equipamento que não quer transportar consigo? Como reagiremos quando um governo futuro quiser implantar chips sob a pele de todos os recém-nascidos, “para sua própria segurança?”

sandro disse...

no pais democrata isso é se podemos chamar de democrata as coisas vao andando aos poucos ,mas eis a questao ? o que precisa ser feito para o proseguimento do pais , demitindo todos ! contratando mais , quem desses tem mais copetencia ? a dersa ta mesmo sabendo o que faz tomara a DEUS O PAI DE TODOS QUE ESTA AO LADO DE TODOS?

yuri gama disse...

esse governinho , chamado depassaro tucano, é mal carater se ´proveitou- se do engenheiro e agora fica alegando que o cara nao conclui a obra no tempo devido , mas se essa obra vinher futuramente ter alguns problemas , quem irá responder, pois o mesmo sehor governadozinho serra , não serar mais eleito.