quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Prefeitura de São Caetano volta atrás e vai recontratar atletas dispensados em janeiro

A Prefeitura de São Caetano do Sul, na região do ABC, promete anunciar amanhã, dia 24, a recontratação de atletas de esportes de alto rendimento que foram demitidos em janeiro. Inúmeros medalhistas olímpicos e grandes destaques do esporte brasileiro perderam o contrato.

A Secretaria de Esportes não quer falar quais esportistas e as modalidades que voltarão a receber verba municipal. Mas a recontratação deve atingir mais de 300 atletas. Entre eles, segundo apurou o blog, devem estar o lutador de taekwondo Diogo Silva, campeão panamericano de 2007, e os judocas Carlos Honorato e Edinanci Silva.

Em janeiro, o secretário de Esportes Mauro Chekin alegou que o corte de 720 atletas contratados pela prefeitura era temporário. O motivo foi a diminuição de R$ 1,5 milhão no orçamento. Agora, uma reengenharia financeira proporcionou a volta dos atletas.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TJ suspende reajuste da taxa de inspeção veicular em SP

Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liminar pedida pela bancada de vereadores do PT e suspendeu o reajuste do valor da taxa de inspeção veicular. Em seu despacho, o desembargador Arthur Marques escreve que o reajuste dado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) no final do ano passado "aparenta violação ao princípio da legalidade", e que a liminar não provoca prejuízos aos cofres municipais, porque uma eventual diferença nos valores "poderá ser incluída no preço público do exercício seguinte". 

No início de janeiro, a taxa foi reajustada de R$ 56,44 para R$ 61,98, um aumento de 9,81%. A autorização para a elevação foi concedida pelo prefeito antes da conclusão de estudo econômico-financeiro do contrato da Prefeitura coma  Controlar, empresa que realiza as inspeções.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Corregedoria da Câmara ouve vereador sobre esquema fraudulento de reembolso

A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo se reúne amanhã de manhã para analisar denúncia contra o vereador Netinho de Paula (PCdoB) de utilização de verba de representação do gabinete para outros fins, com apresentação de notas fiscais falsas para reembolso. O Ministério Público Estadual já investiga o suposto esquema. Na reunião, Netinho deve apresentar sua defesa. O parlamentar é pré-candidato à sucessão de Gilberto Kassab.

Atualização às 19h55: No meio da tarde, quatro dos sete integrantes da Corregedoria pediram adiamento do depoimento. Nova data será agendada.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Deputada federal do PP/SP é ré no STF por uso de selo falso de IPI

A deputada federal Aline Correa (PP/SP) é ré em ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela responde pelo crime de uso de papéis públicos falsificados. Foram utilizados selos falsos de IPI para venda de cigarros. Aline é sócia em empresa envolvida em fabricação, distribuição e venda de cigarros.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal. A parlamentar é acusada de formação de quadrilha, utilização de papéis públicos falsos e sonegação fiscal. O ministro Ricardo Lewandowski votou pelo recebimento da denúncia na sessão de quinta-feira.

De acordo com o relatório de Lewandowski, o contrato de composição societária da empresa mostra que Aline tinha poderes de gerenciamento dos negócios na época em que caminhões com a carga irregular foram apreendidos. Foram realizadas inúmeras apreenssões.

A denúncia do MPF mostra que vários caminhões da empresa que tinha a deputada federal como sócia foram apreendidos entre 1999 e 2002, em vários Estados, com centenas de caixas de cigarros com selos de IPI falsos.

A defesa de Aline Correa alega que a parlamentar não tinha participação gerencial nos negócios da empresa, administrada por seu ex-marido.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quatro cidades paulistas ganham verba do PAC da Mobilidade

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, anunciado ontem pelo governo federal, prevê verbas para quatro cidades de São Paulo: a capital, São Bernardo do Campo, Guarulhos e Campinas. Ao todo são 23 municípios quer serão beneficiados. Os paulistas terão ajuda financeira para transporte público como  a construção de metrô leve, de metrô, corredores de ônibus. Em São Bernardo será utilizado para fazer o metrô leve entre a Estação Tamanduateí da Linha 2-Verde do Metrô, na capital, até a cidade. Em São Paulo deverá servir para fazer ligação metroferroviária com o Aeroporto de Guarulhos, metrô e corredores de ônibus.

Ao todo estão reservados R$ 18 bilhões para as 23 cidades. Sendo que R$ 6 bilhões são dos cofres do governo federal e R$ 12 bilhões de financiamentos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lula faz visita surpresa ao prefeito de São Bernardo



O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva voltou à política regional. Nesta manhã (15/2) fez uma visita de cortesia ao prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT). Na saída, Lula prometeu voltar a falar de política somente depois do Carnaval. “Já estou há 40 dias em São Bernardo. Então eu disse: deixa fazer uma visita ao companheiro Marinho porque já está na hora. A partir do dia 8 de março, após o Carnaval, vou voltar a ter uma vida mais intensa na política e aí a gente conversa melhor”, disse.

Foi um encontro rápido, no gabinete de Marinho, que durou cerca de uma hora. “A gente tinha combinado antes. Ele disse que vinha tomar um café. Foi rápido porque ele está sem tempo”, falou Marinho, que apresentou vários projetos que sua administração está preparando.

Um dos principais, segundo Marinho, é a construção do metrô leve entre a Estação Tamanduateí do Metrô, no bairro do Ipiranga, na capital, até o bairro Alvarenga, em São Bernardo. “É um projeto muito importante, altamente estruturante para a região e para a capital”, defendeu o prefeito.

Lula disse que Marinho está fazendo uma “administração excelente”. Sobre os projetos apresentados pelo prefeito, o ex-presidente disse apenas que este ano é muito importante para eles saírem do papel.

Como não poderia deixar de ser, futebol também fez parte da conversa entre os políticos. A aposentadoria de Ronaldo, o Fenômeno, e o desempenho do time do São Bernardo, último colocado no Campeonato Paulista, tomaram parte do tempo. “Falamos sobre futebol. Lula disse que estava na hora do Ronaldão parar, pois um jogador da categoria dele não pode passar por momentos vexatórios, quando a cabeça pensa uma jogada e o corpo não reage", contou Marinho. Sobre o São Bernardo, tanto Lula como Marinho reconheceram que a equipe precisa marcar gols para sair da lanterna e escapar do rebaixamento. “Não adianta ter a maior posse de bola nos jogos e não marcar. Alguém precisa botar a bola para dentro”, disse Lula, segundo o prefeito.

Lula e Marinho tiveram a companhia de Heitor Pinto Filho, reitor da Universidade Bandeirante (Uniban), que tem uma unidade no município. Heitor ofereceu um espaço na instituição de ensino para que o ex-presidente possa guardar seu acervo e pertences recebidos durante os oito anos de mandato.

Morre o ex-prefeito de SP Reynaldo de Barros

O ex-prefeito de São Paulo Reynaldo Emygdio de Barros morreu na última sexta-feira, dia 4, aos 79 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês. Sobrinho do ex-governador Ademar de Barros, Reynaldão, como era conhecido, também foi secretário municipal nas gestões de Paulo Maluf e Celso Pitta. Administrou a capital no período de 1979 a 1982. A família de Reynaldão preferiu o silêncio. Seu corpo foi cremado na própria sexta-feira.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Justiça condena Estado e prefeitura por morte de paciente com gripe suína

Justiça determina que Maria de Fátima dos Santos, viúva de Mauro Benedito dos Santos, receba indenização do governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura de Taubaté pela morte do marido por gripe suína. Santos veio a falecer em setembro de 2009 porque não foi aceito para internação em hospitais da rede pública de Taubaté, apesar de recomendação de urgência. A indenização é resultado de ação promovida pela Defensoria Pública de São Paulo contra o Estado e administração municipal.
No final de janeiro último, o juiz Gustavo de Campos Machado, da Vara da Fazenda Pública de Taubaté, reconheceu o problema e determinou o pagamento de indenização à viúva. São 100 salários mínimos por danos morais e R$ 40 mil por danos materiais.
No dia 5 de setembro de 2009, Santos passou numa unidade de pronto atendimento de Taubaté e recebeu apenas dipirona, medicamento para combater dor de cabeça e foi encaminhado para sua casa. À noite, seu estado de saúde piorou e ele foi levado a uma clínica particular. Nesse local foi diagnosticado estado grave, quando foi encaminhado a um hospital do Estado, com recomendação de internação urgente na UTI. Isso não aconteceu porque não havia vagas.
Os familiares resolveram interná-lo numa clínica particular, mas continuaram tentando uma vaga na rede pública, sem sucesso. No dia 16 de setembro Santos morreu. O juiz reconheceu falha inicial no diagnóstico do paciente e também a falta de tratamento pela rede pública no início da doença.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Kassab dá emprego para ex-governador Goldman

O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB) está de emprego novo. Acaba de ser nomeado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) para integrar o Conselho de Administração da São Paulo Urbanismo (SP-Urbanismo), empresa ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Aumenta número de apagões na Região Metropolitana de SP

No último verão, principalmente nos três primeiros meses de 2010, 27,2% das regiões atendidas pela Eletropaulo na Grande São Paulo registraram aumento do número de horas sem energia elétrica em comparação com a média padrão. Em 21 locais houve ultrapassagem do limite padrão de horas sem luz, que atingiu mais de 1,4 milhão de consumidores ou 5,6 milhões de pessoas, segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre qualidade de serviços para indicadores de continuidade do fornecimento de energia elétrica. Cada localidade tem uma média padrão diferente da outra.
A pior região da capital, segundo a Aneel foi Parelheiros, cujos moradores ficaram 30,86 horas sem luz em 19,32 vezes no ano passado. Também na zona sul, no Jardim São Luiz, está o segundo pior índice. Foram 23,64 horas às escuras.
Mesmo quando a comparação é feita entre o primeiro trimestre deste ano com o de 2009, verifica-se que houve aumento substancial na quantidade de horas no escuro em todas as 21 localidades na Grande São Paulo que ultrapassaram o limite padrão sem energia. O relatório de janeiro de 2011 ainda não está concluído.
A AES Eletropaulo alega que o problema no último verão foi potencializado pelas constantes tempestades que derrubaram galhos e árvores sobre a fiação, provocando o desligamentos do sistema.
As zonas mais afetadas nos meses de verão em 2010 são São Paulo Represa – praticamente a zona sul da capital –, que estourou em 48,7 horas a média padrão para a localidade, seguido por São Bernardo do Campo, com mais 34,7 horas acima da média e Santo André, com 24,5 horas acima do normal. A zona oeste da cidade de São Paulo também registrou mais horas apagadas que a média padrão, com 5,9 horas acima.
A maioria dos setores onde os índices de continuidade de fornecimento de energia elétrica está localizada em regiões com crescimento demográfico e também com incremento da atividade econômica. É o caso de São Bernardo e Santo André e zona sul da capital. Mas também há aumento de horas apagadas nas cidades de Carapicuíba, Diadema e Guarulhos Nordeste, além de regiões importantes de São Paulo como Aeroporto, Lapa, Raposo Tavares, Santo Amaro e Vila Mariana.
A situação se reverte apenas na comparação com os segundo e terceiro trimestres de 2010, quando os problemas provocados por ventos fortes e chuvas diminuem. Nessas mesmas 21 regiões o número de horas sem luz cai bastante. Nos 21 casos, nos meses de abril, maio e junho, ainda por reflexo dos temporais, o número de horas ficaram abaixo da média padrão, com exceção de São Paulo Represa (Parelheiros) e São Bernardo do Campo Represa (Riacho Grande, Taquacetuba e outros bairros), recordistas de horas no escuro com 109,50 horas e 37,17 horas respectivamente.
“Em São Paulo está sendo registrado de 600 a 700 acidentes envolvendo a população com queda de cabos no solo, por exemplo”, diz Jesus Francisco Garcia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia). Ele diz também que as equipes de atendimento a emergências estão bastante reduzidas, o que comprometeria ações rápidas no religamento de energia. “Antes havia uma equipe para cada 300 consumidores. Agora há uma para mais de mil consumidores”, disse Garcia, que espera mais apagões na Grande São Paulo neste verão.
Fernando Mirancos, diretor de operações da AES Eletropaulo, afirma que o aumento do índice de horas sem energia elétrica registrada pela Aneel no primeiro trimestre de 2010 foi consequência do período chuvoso anormal em toda a região Sudeste. “Chuva acompanhada de vento potencializa os desligamentos da rede. Mas choveu três vezes mais que a média histórica. Como a rede de distribuição é aérea, houve volume maior de desligamentos provocados por galhos e pelo vento forte”, explicou.
Quebra galhos. Dados da AES Eletropaulo mostram que 52% dos desligamentos de rede em 2010 foram provocados por queda de galhos. Foram mais de 320 quedas de árvores sobre a rede. “Em função disso foi feito um plano de emergência com manutenção preventiva e corretiva”, disse Mirancos. A empresa informou que em 2010 foram podadas mais de 300 mil árvores. Em 2009 haviam sido podadas 148 mil. Também é alegado que está sendo investido na ampliação do sistema de abastecimento com três subestações novas abertas nesse ano e outras três a entrarem em operação prevista para 2011.
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), empresa responsável pela transmissão de energia elétrica para a Eletropaulo distribuir aos consumidores, alega que não há redução de manutenção em seus equipamentos. “Seria um tiro no pé, inviabilizaria os negócios da empresa. O que aconteceu recentemente em Pirituba foi uma fatalidade. Há problemas sim, tanto que problemas isolados acontecem”, justificou o gerente do Departamento de Operação da CTEEP, Carlos Ribeiro.
RECLAMAÇÕES
Basta o céu ficar carrancudo, cheio de nuvens, que muita gente já sabe que além da chuva forte haverá também a interrupção no fornecimento de energia elétrica. Principalmente os que moram ou trabalham na regiões recordistas de horas sem luz.
É o caso do empresário Fernando Rachid, que tem uma empresa de metrologia – que faz a calibragem de instrumentos de medição – em Santo André. “A última vez que apagou aqui foi na semana passada. Foi cerca de uma hora e meia”, contou. A interrupção atrapalha a calibragem e também a área administrativa, que fica impedida de emitir notas fiscais, ordens de serviços e outros documentos.
Em março, período do pico de apagões em São Paulo, Luciene da Silva Meira, dona de uma loja de doces no Brooklin, zona sul, teve prejuízo grande quando um apagão deixou a região de sua loja cerca de 12 horas sem luz. “Eu perdi um freezer cheio de sorvetes. Sem luz por tanto tempo os sorvetes derreteram. Agora a gente sempre fica com medo que volte a apagar tudo”, queixa-se ao contabilizar perda de R$ 600.
Já Isadora Magalhães, moradora no Bairro Jordanópolis, em São Bernardo, conta que basta chover um pouco mais forte que a energia elétrica em seu bairro caia. O bairro, de classe média, é um dos mais afetados pelos apagões segundo o relatório da Aneel. “No verão, ameaçou chover forte ou ventar que já fica tudo apagado. A gente liga para a Eletropaulo e eles dizem que a religação será rápida. Mas nem sempre isso acontece”, reclama.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Metrô, trem e ônibus da EMTU vão a R$ 2,90 no dia 13

O governo de São Paulo determinou há pouco que o reajuste das tarifas de Metrô, dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vão subir para R$ 2,90 no próximo dia 13 de fevereiro, domingo. Hoje, as tarifas custam R$ 2,65. Os valores ficarão abaixo das tarifas de ônibus da capital, que custam R$ 3.