sexta-feira, 5 de março de 2010

Xixi, cocô

A população brasileira produz aproximadamente 8 bilhões de litros de esgoto por dia. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades, 5 bilhões não são tratados, ou seja, somente 36% do esgoto gerado nas cidades recebem tratamento. O restante é despejado no meio ambiente, contaminando solo, rios, mananciais e praias. Menos da metade da população do Brasil, 49,44%, tem rede de esgoto.
O Brasil possui várias disparidades na cobertura de esgoto sanitário. Segundo dados oficiais, de um total de 27 companhias de saneamento em operação hoje, apenas sete são consideradas equilibradas: Sabesp (SP), Sanepar (PR), Copasa (MG), Caesb (DF), Cesan (ES), Saneatins (TO) e Embasa (BA). São Paulo possui a melhor cobertura de abastecimento de água com 98,93% e Alagoas a pior, com 86,07%.

Um comentário:

Evandro disse...

A falta de tratamento de esgoto encontra dificuldades principalmente na zona rural devido a distância das redes de tratamentos, porem para ajudar a minimizar esse problema a EMBRAPA desenvolveu a fossa septica digestora que alem de tratar o esgoto produzido dentro da propriedade tem como residuo o biofertilizante que é isento de patogenos. Outra proposta, agora para os centros urbanos é a produção de biocombustiveis a partir de residuos do tratamento de esgoto.
Essas tecnologias poderiam amenizara a poluição ambiental se não fosse um pequeno problema: a falta de difusão das tecnologias existentes e a dificuldade para obtenção de financiamento para pesquisa na area. Enquanto isso não acontece na zona rural o esgoto continua a ser depositado em fossas e ao decorrer do tempo contaminam o lençol freatico que atraves de poços fornecem agua para as familias consumirem causando diversos problemas de saude. O que sera que é mais caro, difundir as tecnologias existentes e aumentar as pesquisas para solucionar os problemas ou tratar toda população que acaba sendo contaminada?