terça-feira, 21 de setembro de 2010

O dia em que até Geisel tomou choque no Metrô de SP

No dia 17 de fevereiro de 1975, o então presidente da República, general Ernesto Geisel, inaugurou a primeira linha de metrô de São Paulo, a número 1, Azul. Seu discurso em palanque montado na Estação Liberdade foi marcado pelo inusitado. Enquanto o general falava, pessoas próximas ao local começaram a tomar choque. Até Geisel, ao tocar numa parte metálica, tomou um pequeno choque.

Houve um problema de energização dos trilhos e alguns equipamentos entraram em curto, traumatizando algumas pessoas próximas ao presidente. A solução veio rapidamente, com o isolamento de parte do equipamento, o que não impediu o funcionamento dos trens. Tanto que Geisel e sua comitiva fizeram o percurso entre as estações Jabaquara e Liberdade tranquilamente.

4 comentários:

renata disse...

metrô começou operar dia 14/9/1974 do jabaquara à v.mariana
isso deve ter acontecidona inauguração do restante da linha
tem uma placa com a data no jabaquara
e sei disso pq nem 1984 minha irmã que nascera no dia 14/9/1974 foi convidada, junto a outras crianças do ensino publico, a serem as primeias a passearem pela linha vermelha... deviso o fato de todas terem nascido na data da inauguração do metro...
Estou estranhando essas datas

Mauro Rodrigues Junior disse...

Eu é que estou chocado.

Veja só... Justo na semana que aconteceu a eleição no sindicato dos Metroviários e acontece estes problemas no metrô. Coincidência? Claro que não!
Veja o caso da bagunça na linha 3 que aconteceu hoje...
Geralmente quando o sistema de emergência é acionado o operador leva a composição até a estação seguinte e o problema é resolvido. Neste caso houve uma abertura PROPOSITAL de uma das portas na composição. Repare que nas outras composições, os usuários tentaram abrir as portas e não conseguiram... Tiveram que abrir as janelas e sair por elas! As fotos confirmam isso. Eu estava na composição atrás da que apresentou o problema, no sentido Bairro-Centro. A composição onde ocorreu este pseudo-problema estava exatamente entre as estações Pedro II e Sé. Um grupo acionou a abertura das portas enquanto o trem está parado aguardando a liberação na estação Sé e iniciam o efeito estouro de boiada. Os outros usuários apenas seguiram o fluxo. O resto dos acontecimentos foram em efeito dominó, afetando todas as estações no sistema da linha 3.

Agora o Metropolitano vem dizer que foi falha?
Enganem outro! Eu estava lá e digo que foi intencional! Caso grave de SABOTAGEM!

Zero disse...

Sabotagem foi o metrô levar três horas para voltar a funcionar.

robertoq disse...

Depois deste acontecimento o então DOPS deve ter servido umas quatro mil refeições em 4 dias....Ninguém sabe quem foi o fornecedor! Acredito que foi algum restaurante japonês da Liberdade...hum...acho que foi o Suruba.