quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Crescimento ininterrupto de movimento nos pedágios paulistas

Mês a mês cresce o número de veículos que pagam pedágios em São Paulo. As rodovias paulistas que são administradas pela iniciativa privada, leia-se pedágio, registraram aumento de 8,5% no número de veículos que passaram pelas praças de cobrança no último ano. Segundo dados da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), o acumulado de outubro de 2009 a setembro último, o fluxo de veículso leves subiu 7,2% e o de pesados 12,2%.

Em setembro, o número de pagantes de pedágio cresceu 0,3% em relação a agosto. Ao se comparar setembro de 2010 com o mesmo período do ano passado, constata-se que o volume de pagantes teve acréscimo de 12,1%. Em agosto, passaram pelas praças de pedágio mais 0,6% veículos do que em julho.

6 comentários:

Mauro Rodrigues Junior disse...

Esta notícia possui duas interpretações:
A primeira destacada pelo Reina: "aumenta o número de veículos nas praças de pedágios."

A segunda eu destaco: "aumenta o número de pessoas com veículo próprio em São Paulo..."

Duas faces de uma mesma moeda.

Tweets that mention Crescimento ininterrupto de movimento nos pedágios paulistas « Eduardo Reina -- Topsy.com disse...

[...] This post was mentioned on Twitter by Maurício Rivero, joao antonio. joao antonio said: Pedágio: número de pagantes dos pedágios de SP privatizados pelo PSDB subiu + de 12% em um ano, informa Eduardo Reina: http://bit.ly/dCapPe [...]

Francis Gomes disse...

Esta reportagem mostra que as coisas andam na contra-mão da estrada. ora se almenta o número de carros nas estredas, o ideal seria diminuir o pedágio, já que arrecadaria mais de qualquer jeito. mas não aumenta as praças de pedágios, o valor dos pedágios e as estradas cada dia piores. Onde está as duas faces da moeda que o amigo comentou.
Enquanto pensarmos assim, continuaremos pagando mais e tendo nada em troca.

Francis Gomes.
www.poetafrancisgomes.blogspot.com

Cassiano Ricardo disse...

Talvez o aumento do poder aquisitivo da população esteja permitindo que mais motoristas saiam viajar, inclusive a passeio com suas famílias!!! Que coisa linda, se isto for verdade, daqui a pouco até o trenó do Papai Noel será obrigado a pagar "aeropedágio" pelos céus do meu Brasil... "As praias do Brasil pedagiadas, chá, lá, lá, lá... / Do chão outro pedágio se elevou, cha, la, la, la..."

A verdade, tão triste e tão justa quanto essas ironias, é que as concessões e o pedagiamento de rodovias podem aumentar o quanto for, que o IPVA não vai diminuir mesmo, tampouco proporcionalmente! E pode crescer o movimento de veículos pelos famigerados pontos de cobrança, que o preço da taxa não vai cair mesmo!

Aliás, uma pequena CURIOSIDADE: durante um mês por exemplo, cada um dos milhares ou milhões de veículos que trafegam por uma rodovia costuma desgastar o asfalto, as faixas de sinalização, consumir os recursos humanos e materiais disponibilizados pela concessionária, etc., em qual proporção do VALOR e do número de VEZES do pedágio que lhe é cobrado???

E, se a administração rodoviária não fosse tão lucrativa, será que haveria tantas empresas interessadas?

eu disse...

Claro que aumenta o número de pagantes. O governo dando aval para os ladrões se apossarem de nossas estradas, eles fecham todas as nossas alternativas, e ainda criam uma praça todo santo dia. Aí aumenta mesmo. Fácil ganhar dinheiro, não é mesmo?

itamar paulo kussuki disse...

Com o crescimento exponencial dos movimentos nas estradas (indica a retomada do crescimento econômico) o ideal seria a revisão tarifária ( rodovia, por rodovia)
pois cada região apresenta movimento diferente (sem penalizar as concessionárias)
para aliviar um pouco a pressão sobre o orçamento familiar dos usuários (pois estes se acham escorchados e extorquidos pelo poder público, pois pagam altos impostos de renda IR, tributos diversos, estaduais IPVA,DPVAT,Taxa de licenciamentos, inspeção veicular, embutidos na gasolina, alcool , entre outros, municipais, federais etc...além é claro de impostos em cascata sobre diversos produtos consumidos) Nada mais justo a revisão sem prejudicar as concessionárias que apenas realizam o seu trabalho como qlq. empresa do ramo.
Itamar Paulo Kussuki professor