sexta-feira, 9 de julho de 2010

Em SP, número de pagantes de pedágio em junho cresce 10,4%

As concessionárias de estradas paulistas só observam a disputa eleitoral no Estado, voltada neste momento para os valores de pedágios. As empresas estão mais do que tranquilas, apesar de terem registrado uma pequena queda de 1,1% no fluxo total de veículos em junho em relação a maio. Os dados são da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR).

A queda foi mínima em junho. Mas se a comparação for feita entre junho de 2009 e de 2010, o índice aumentou 10,4%.

A ABCR não divulga número de veículos que pagaram pedágio, apenas a variação no porcentual. O movimento dos veículos leves subiu 8,3% e dos pesados 16,1%. Nos últimos doze meses, o indicador da ABCR cresceu 5,5. O fluxo de leves subiu 5,4% e pesados 5,8%.

14 comentários:

MARCELO disse...

É certo cobrar de quem tem. No Estado de São Paulo tem muitos ABASTADOS. Ainda por cima, PORQUE POBRE É COMO URUBU, POR ONDE PASSA DEIXA UM RASTO DE SUJEIRA. Como sugestão: Com o meu popular, COBREM DOBRADO NOS PERÍODOS DE FÉRIAS, FINAIS DE SEMANAS (SEXTAS A DOMINGOS) E FERIADOS. O PESSOAL GOSTA DE ESNOBAR OS CARRÕES E DEIXEM SE MATAR. Durante a semana para quem trabalha tarifa REDUZIDA, por favor.

Drummond disse...

Marcelo, que comentario pre-conceituoso e egoista da sua parte pensando apenas nas consequencias que lhe afetam diretamente. Eu acho o pedagio um item interessante primeiro por ser democratico todos pagão, segundo pelo beneficio direto que ele gera, as estradas com mais praças de pedagio estão em bom estado.

Sobre o comentario dos carrões eu acho que a politica deveria ser, quem tem carro importado, luxo, velho ou em pessimo estado de conservação deveria pagar uma taxa extra para rodar em qualquer lugar afinal uns pensam que são os donos da rua e os proprietarios de carros velhos ficam atrapalhando aqueles que com esforço mantem o bom estado do carro para não atrapalhar ninguem.

césar figueiredo disse...

Para se ter boas estradas tornam-se necessários os pedágios ; mas os preços
deles está exagerado , constituindo-se verdadeiro assalto.
Já pagamos o valor alto do IPVA , licenciamento e combustível caro e de má qualidade;
em longas viagens o valor dos pedágios está se aproximando do gasto com
combustível ; o pior : ninguém toma providência a respeito !

fernando disse...

Parece que o pessoal se esquece que continuamos a pagar IPVA (cada ano mais alto) e impostos (cada vez mais caros). O pedagio seria justo se os impostos diminuisem proporcionalmente, como não aconteceu, significa que o dinheiro a mais foi para o ralo (ou para o bolso de alguem) ja que a saude, educação, segurança, etc não melhoraram. Acho que quem deveria pagar pedagio são os defensores dele. Viajei 2 meses pela Suecia e Filandia e não passei por um só pedagio, as estradas estavam otimas. Quem defende pedagio deve pagar mais tambem pela segurança, saude, educação, etc, pois tudo está ruim, Só faltava ter pedagio e a estrada continuar ruim. Para encerrar, o pedagio para as concessionarias, mas o gasto pelos viadutos, duplicações, continua pelo estado (IMPOSTOS) como se pode ver pelas placas espalhadas na estrada.

Felipe disse...

É um absurdo essa indústria dos pedágios, orquestrada pelo seu zé pedágio. Não temos dúvidas de que as estradas melhoraram, mas a máfia que existe é bizarra. É incrível como a imprensa marrom, inclusive o Estadão, não foi investigar os absurdos. Eu tenho relatos de políticos donos de empresas de pedágios, num flagrante de total falta de isenção. O problema é que tem pedágio em cada km das estradas paulistas. Daqui à pouco vamos ter que pagar pedágio para sair de casa. Deviam fazer é um pedágio urbano para acabar com o caos do trânsito e a poluição. Entretanto, essa raça ai só quer saber de adiantar o lado da indústria automobilística, uma vergonha!

Felipe disse...

Vai pro bolso de alguém Fernando eahuea Pedágio é coisa da idade média, por isso na Europa não tem!!!

Ps Drummond, aprende a escrever por favor, "pagão"??? E que democrático o que aehuhae aff

W Souza disse...

Acho quer após todos os impostos que pagamos, os valores dos pedagios são uma vergonha.
Agora uma dica a todos os leitores, votem no Serra, assim ele enche o Brasil de pedagios, como o seu partido PSDB fez em SP, e enche os bolsos das concessionarios de lucros abusivos.
Nao há como negar a qualidade das estradas, mas não é só em Sp que tem estradas boas, quem roda pelo Brasil sabe disso.

E hora de questionar os candidatos a presidencia, sobre este assnto.

Fora Serra.

Simon Lee disse...

O pedágio deve ser cobrado, assim como deve ser cobrado o excelente estado das estradas pedagiadas. Tudo bem. Mas, para cada estrada pedagiada teria que existir uma outra, simples, sem pedágios, sem assistência ao motorista, para que pudéssemos optar (ou, quem sabe, podermos nos locomover sem sermos obrigados a pagar por isso - o direito de ir e vir do cidadão). Se queremos chegar ao nível dos países de primeiro mundo temos que fazer como eles fazem.

Henrique disse...

Caro Felipe,

Na França está cheio de pedagios. Caríssimos por sinal. Eu estranho esta grita com o pedágio, mas nenhum grito quanto aos demais impostos. Eu gasto 400 reais por mes com pedagio. Se eu quisesse dar a volta e passar por outros caminhos eu poderia diminuir uns 30% disto sem aumentar quase nada o meu caminho. Não faço isto porque a tranquilidade de viajar na Washington Luis compensa. Mas voltando aos impostos, a cada km que andamos pagamos cerca de 50 centavos de impostos embutidos no preço da gasolina, do carro, dos serviços de manutenção, peças etc.
O pior de tudo é a maioria disto vai embora de São Paulo. Serve para o governo federal subsidiar o pedagio das rodovias dos outros estados.
Além deste eu pago muitos outros impostos, e tenho que pagar um plano de saude pq o do governo não dá. Tenho que pagar escola para meus filhos, pq o governo não dá. Tenho que pagar condominio pq não tem segurança na rua. Tenho que pagar aposentadoria complementar pq o sistema de securidade do governo não funciona, tenho que pagar dentista, pq não tem assistencia do governo. Eu tenho um amigo que mora no ES. A condição dele é semelhante à minha. Viaja toda semana uns 400 km (ida e volta) para trabalhar em outra cidade. A diferença é que ele gasta umas 7 horas para fazer isto,enquanto eu gasto menos de 4. Ele nunca bateu o carro, mas já passou diversos sustos. E o gasto que ele tem com manutenção do carro, é bem maior. Acho que reclamar de padágio é oportunismo eleitoreiro.

Alba Silva disse...

Meu caro /césar, boa tarde,
Concordo com vc, em parte: valor mega faturado sim. Além da ganância das concessionárias, no Estado de SP elas são em demasia. São em torno de 20. Os contratos (as fatias do bolo) são "consumidos" por muitos apaniguados. Mas tem muita gente fazendo alguma coisa, buscando mantê-los altos. Faço parte da outra comunidade que luta contra toda essa manipulação financeira dos nossos bolsos.
Dentro da minha plataforma de trabalho como candidata a Dep. Estadual, lutarei junto com pessoas como vc para reduzir drasticamente o nº de concessionárias e valor dos pedágios, já que é um mal necessário. O ideal é que o DER-SP fosse atuante e não cabide de emprego público. Estamos juntos nessa frente de luta. Mantenha-se indignado, mas agindo. Um abraço

José Matos disse...

Eduardo Reina,

As informações que você disponibiliza na sua matéria jornalística respalda uma das reivindicações do Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos no Estado de São Paulo. O Governo e as concessionárias de rodovias sempre falam em equilíbrio econômico financeiro dos contratos quando é para fazer a recomposição de receita, mas jamais para devolver dinheiro ao usuários mediante redução de tarifas - em atendimento à Lei de Concessões em caso de fator econômico superveniente (posterior, futuro) à assinatura dos contratos.

No governo do presidente Lula, 30 milhões de brasileiros passaram das classes D e E para a classe C, o que significa mais bens de consumo sendo transportados nas rodovias; que somados a isenção de IPI para compra de veículos novos, significa maior frota circulante nas rodovias e maior receita dos pedágios. Só que esses ganhos da economia não são divididos com os usuários, aumento o bolo das concessionárias. Precisamos rever o modelo de concessão paulista e exigir o cumprimento da Lei de Concessões urgentemente.

José Matos
Coordenador do Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos no Estado de São Paulo.

Tweets that mention Em SP, número de pagantes de pedágio em junho cresce 10,4% | Eduardo Reina -- Topsy.com disse...

[...] This post was mentioned on Twitter by Antipedágio, Alex da Força and Jose Matos. Jose Matos said: RT @antipedagio: Governo de SP mente sobre pedágios. Volume de veículos cresce 10,4% e aumento de ISS é atribuido a reajustes: http://bit.ly/bZtdZ7 [...]

Fey disse...

Fatos:

1- O trem vai ser contruído com dinheiro do BNDES (ná prática dinheiro público) mas a construção e a sua posterior licitação ficará a cargo de uma empresa privada ou pública estrangeira. Logo alguém que entrou no xilique de escrever que iniciativa privada vai aproveitar dessa situação não leu direito o texto.

2- Nem a ABNTT, nem seja qual for a nova estatal que for fundada não tem quase nenhum conhecimento sobre a tecnologia de trens de alta velocidade a não ser familiaridade com traçados geográficos pra construir os trilhos. Até essa nova estatal ganhar know-how e se tornar competente, inevitávelmente o lucro será da construtora estrangeira durante o período de licitação.

3- Há ainda muito a ser feito sim, diferente doque um outro comentarista escreveru acima. Trilhos mal conservados e construídos com o intuito de serem usadas para trens de carga de décadas atrás são incompatíveis com os TAVs. Sem falar que os terminais das capitais de São Paulo e RJ e Campinas serão um pesadelo de planejamento logístico pra não interferir demais o trânsito que já está caotico. Aliás nem foi anunciado oficialmente onde será a terminal São Paulo.
Na prática o governo aposta na competência dessas empresas estrangeiras pra fazer deslanchar o projeto até a Copa de 2014, sem pensar em problemas técnicos ou até mesmo nos limites de capacidade dessas empresas.

4- Entre as concorrentes a licitação encontram-se os europeus, japoneses e chineses. Isso o governo Lula não fala muito, pois seria admitir que ele também está fazendo uma privatização inicial na prática. Se durante o período de licitação ocorrer um acidente grave ou problema no atendimento aos passageiros não adianta reclamar com o governo.

5- Muito se fala nessa licitação que está finalmente saindo, mas pouco se fala de transferência de tecnologia, de modo que a nova empresa estatal corre o risco de virar mais um departamento burocrático inflado como a Infraero. Não se investe em educação nem no MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) para formar mais especialistas nesse novo setor. Mas com certeza já tem planos de quantos porcentos ela vai abocanhar das taxas.

6- O trem vai ter que competir em preço com as pontes aéreas. No entanto estudos da própria BNDES já indicam que será difícil concorrer. Se existe uma grande vantagem do trem sobre o transporte aéreo, está na sua versatilidade de parar em várias cidades e atender sua população. Sabem quantas estações teremos com esse novo TAV? Apenas 4 ou 5.

Enfim quero deixar claro que sou super favorável a construção do TAV. Mas infelizmente qualquer grande obra desse país já tem um roteiro escrito que todos nós já conhecemos...ineficiência + superfaturamento + orgãos ociosos + corrupção após o término da empreitada.

luiz pereira calos disse...

Meus caros, que trristeza ler tantos e tantos comentarios completamente equivocados, e ardilosamente provocados por esse tal Reina.
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Quer enganar quem com essa pesquisa completamente despropositada, o que tem haver o movimento nas estradas com os pedagios, por acaso pedagio é item de consumo...
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Isso acontece porque nos ultimos 60 anos, principalmente depois da ditadura, empobreceram a cultura, o ensino médio, de tal ordem articulado junto com a imprensa PORCA, que as pessoas perderam completamente a noção dos seus direitos e deveres.
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Segundo o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), o custo médio da restauração de rodovias é de R$ 400 mil por quilômetro. Por esse valor, estima o Dnit, é possível deixar uma estrada como nova e com vida útil de mais dez anos. As sete rodovias controladas por empresas particulares totalizam 960 quilômetros. Assim, a dupla restauração dessas estradas sairia por R$ 768 milhões. A arrecadação com pedágio nessas rodovias em 2004 corresponde ainda a quase um quinto de todo o orçamento (R$ 4,2 bilhões) do Ministério dos Transportes para este ano.