quarta-feira, 22 de abril de 2009

Calote na peãozada

A ThyssenKrupp, importanmte multinacional alemã instalada em Diadema, demitiu 130 funcionáris, alguns com 30 anos de casa, e não vai pagar as rescisões contratuais e multas previstas em lei. Tem metalúrgico com mais de R$ 50 mil a ver. Todo esse imbróglio vem a reboque da negociação da Thyssen com uma empresa norte americana e o cancelamento de um contrato por parte da General Motors. Amanhã, a peãozada fará uma manifestação em frente a firma. Querem evitar que o maquinário - única garantia de que poderão receber algo - seja levado embora. A alegação para esse calote é a crise mundial.

2 comentários:

Elizabeth disse...

O magnata Fritz Thyssen financiou o então emergente partido nazista no ínicio da década de 20.Ele escreveu o livro “I Paid Hitler”, onde conta detalhes de sua participação no nazismo. Muy amigo do Fuhrer.
O livro publicado em 1985, “Cabeça de turco – uma viagem aos porões da sociedade alemã”, do jornalista alemão Günter Wallraff tem um depoimento assim sobre a fabrica:

"Trabalhamos de dezesseis, doze, treze horas horas num único dia – todos os sábados, todos os domingos, todos os feriados – sem parar. Páscoa, Pentecostes, não importa. Lá estávamos nós. Muita coisa precisava ser feita. Haviam desligado o alto-forno para ser totalmente limpo. Já imaginou? Trabalhamos como escravos, debaixo de chuva, vento, neve, frio – não importa. Os uniformes ficavam ensopados”.
Entao, tá explciado o calote. E o Ministerio do Trabalho nao faz nada é?

Elizabeth disse...

Gustav Krupp tambem financiou os nazistas. Duplinha boa essa hein?