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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

IBGE muda cálculo da inflação - sai chope entra celular com internet

Você que adora aquele chopinho pode ficar tranquilo. Não por causa da barriga gerada pelo chope, mas pelo acréscimo na inflação que a bebida provocava. Sim, você sabia que o preço do chope era indicador considerado para o cálculo da inflação? Pois é. A partir de agora, o chope não entra mais no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feito pelo IBGE. Foram retirados 50 itens e acrescentados 32. Mas em compensação sai o chope e entra o telefone celular com internet. Habitação, Transportes, saúde e itens para cuidado pessoal e artigos para residências foram incluídos e agora dão maior peso ao cálculo. Do outro lado, alimentação, bebidas, vestuário, despesas pessoais, educação e comunicação tiveram peso diminuído. Assim, desde o dia 11, chope, legumes, máquinas de costura e bacalhau não vão influenciar mais a alta da inflação pelo IPCA. Também foram retirados itens hoje considerados obsoletos como máquinas de escrever, videocassete, discos, fitas cassetes e até enceradeiras. Em compensação, o bacalhau foi substituído pelo salmão - aí meu sushi -, alguns legumes trocados por frutas como o morango. E até aquele banho quentinho vai fazer subir o índice. O IBGE incluiu o chuveiro elétrico. A fraldas do nenê também fará parte da cesta de indicadores e até os canais de TV por assinatura. A primeira divulgação do IPCA sob o novo cálculo será feita em 10 de fevereiro, relativa à inflação de janeiro. A meta do governo federal é que o índice feche 2012 abaixo de 5%.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Dados do IBGE não são reais para a favela de Heliópolis em SP, reclamam moradores

Integrantes de movimento sociais em Heliópolis, na zona sul da capital paulista, questionam pesquisa do IBGE, divulgada hoje. O estudo mostra que 11,4 milhões de brasileiros vivem de forma precária em áreas ocupadas irregularmente em todo País. Heliópolis é considerado no mapa do IBGE um dos maiores aglomerador subnormais de São Paulo, junto com Paraisópolis. Veja o que José Geraldo de Paula Pinto, tesoureiro da UNAs (União de Núcleos Associação e Sociedade dos Moradores de Heliópolis e São JoãoClímaco) diz sobre a pesquisa: "Nós da UNAs recebemos com espanto os dados do IBGE sobre o censo de favelas. Há dez anos, o mesmo instituto declarou que Heliópolis tinha cerca de 120 mil habitantes. Agora publica que somos quase 42 mil pessoas. Onde foi parar o restante? Somente nas creches e outros programas desenvolvidos no interior da favela administrados pela UNAs são atendidas mais de 10 mil pessoas diariamente, e eles têm familias, em média com cinco pessoas. Pedimos também para o IBGE apresentar os dados específicos de Heliópolis, quando da realização do censo. O mesmo prometeu fornecer os dados (corretos), que poderiam ser de grande importância para a geração de políticas públicas na comunidade. Mas depois de coletar os dados na comunidade, não foi dado retorno para nós." A diferença é de 80 mil pessoas. Heliópolis é uma verdadeira cidade. O que fazer? O que é correto?